Em 1997, após 7 anos de atividade tive que me afastar do
escotismo e neste mesmo no muitas coisas aconteceram na minha vida: meu
casamento, minha entrada no meu serviço que atuo até hoje e o nascimento do meu
filho William. E neste ano, mesmo afastado, pude apresentar a sede Grupo
escoteiro Amizade e apresentar ele a meus amigos do escoteiro. Muitos anos se
passaram e nós sempre dávamos uma passadinha por lá, nas festas e almoços.
Vou ser sincero: a minha esposa que já foi escoteira não
gostava muito da ideia de colocar meus filhos no movimento devido ao tempo que
sempre foi corrido. No ano de 2007 meus filhos William e Victória foram apresentados ao movimento escoteiro: a
Victória foi para a alcateia e o William
para a tropa escoteira. Em 2008 voltei
para a tropa escoteira onde atuei naquele ano, porém devido o horário acabei me
afastando, mas meus filhos começaram a vivenciar um pouco do que eu vivi e
foram conhecendo os encantos do movimento escoteiro.
Confesso eu nunca me afastei, sempre que podia estava
presente e ajudando a tropa escoteira.
Em 2009 a Victória passou para a tropa e aos poucos eu
estava cada dia mais presente.
Em 2011, voltei definitivamente para a tropa e pude
acompanhar o crescimento literalmente da tropa escoteira e em especial do escoteiro
William que desde o final de 2009, salvo engano, já assumia a função de monitor
e pude ver, ainda, ele assumir também o
papel de mais velho, recebendo os mais novos e ajudando o tempo todo.
Pude viver ao lado do escoteiro William momentos muito, mas
muito especias, no papel de um chefe, o de ter que chamar a atenção de um filho
com a firmeza de um chefe, ter que brigar com um filho com firmeza de um pai,
mas o mais importante de abraçar um escoteiro com carinho de um pai passar a
ele a responsabilidade de um escoteiro, viver ao lado do filho o que nunca mais
poderei viver na vida que é superar os obstáculos, falhar, rir, chorar, mas
tentar e conseguir, pois eu posso falar pra vocês: “ eu vivi ao lado do meu
filho, do meu escoteiro a melhor
sensação de um pai que é ver o filho crescer, mas crescer espiritualmente,
crescer moralmente, crescer”.
Hoje meu filho passou para a tropa sênior, o meu coração nunca ficou tão apertado como
está hoje mas eu tenho a certeza que ele viveu comigo na tropa escoteira os
meus melhores momentos que não foram poucos, e eu tenho certeza que passo não
mais um elemento para a tropa sênior, mas um escoteiro especial que ao sair da
tropa deixou sua marca, marcou seu espaço, pois foi um líder, um líder que com
suas palavras falou em sua despedida, "estou indo para a tropa sênior, mas
não estou saindo da tropa escoteira, quero que os maiores protejam e ensinem os
menores e que sempre contem comigo e que esta sempre será a minha tropa!!!"
Grato chefe DL !!!!
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